30.10.10

Professores do Instituto de Educação da UFMT se posicionam a favor de Dilma Rousseff

   

        Nesta semana, mais precisamente no dia 22 de Outubro parte dos professores do Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) juntamente com a atual reitora da universidade Maria Lúcia Cavelli Neder declararam apoio a candidatura de Dilma Rousseff , candidata à presidência da república pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e que concorre diretamente nesse segundo turno com o candidato pelo PSDB  José Serra..

       Assinaram o manifesto Pró Dilma 46 professores do Instituto de Educação. Entre eles estão: Manoel Francisco de Vasconcelos Motta, Maria Benicio Rodrigues,  Maria Aparecida Morgado, Silas Borges Monteiro, Paulo Speller,Artemis Augusta Mota Torres, Antonio Luiz do Nascimento,  a atual reitora  Maria Lúcia Cavalli Neder, entre outros professores do departamento.

       Eles defendem a candidatura de Dilma Rousseff em contraposição ao projeto PSDB/Serra, afirmando os prejuízos que as instituições federais terão se Serra for eleito, prejuízos estes que as Universidades Federais sofreram durante o governo de FHC.

      Abaixo segue então o manisfesto escrito e defendido pelos professores do Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso.


Manifesto Pró Dilma Rousseff dos Docentes do Instituto de educação - IE/UFMT  


       Nós, professores do Instituto de Educação, abaixo assinados, nos posicionamos a favor da candidatura de Dilma Rousseff à presidente da República, por entender que o projeto PSDB/Serra terá sérios prejuízos às instituições federais de ensino e às conquistas conseguidas através de muitas lutas pela comunidade universitária. No governo PSDB/FHC, tendo Serra como seu ministro de planejamento e de Saúde, as Universidades Federais, viveram situações de precariedade, com parcos recursos orçamentários. A ausência de concurso público para a contratação de professores inchou as instituições com professores substitutos, situação vivida pelo IE de forma extrema. o que se repetiu em relação à contratação de técnicos administrativos, prejudicando o andamento das atividades acadêmicas e administrativas. Promoveu uma política de achatamento salarial dos profissionais de educação, provocando aposentadorias precoces e estimulando demissões que se revelaram perversas pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV). Faltaram salas de aula, pois não contávamos com recursos para a construção de espaços físicos necessários às demandas institucionais. A não ampliação do corpo docente em caráter efetivo resultava em prejuízo para a vida acadêmica tanto para a graduação como para a pós-graduação. O sucateamento das Universidades Federais era visível.


        Nos oito anos de governo Lula, a priorização da educação se verifica na criação de 14 novas Universidades Federais, na ampliação, em mais de 150%, do número de escolas técnicas federais, totalizando 354. Na promoção de abertura para concursos públicos para a contratação de professores e técnico-administrativos, no aumento de recursos orçamentários, na ampliação do espaço físico com a construção de novos prédios, criação de novos cursos de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da educação. Além do PROUNI, é perceptível que a política de bolsas fomenta diferentes atividades da vida acadêmica estudantil. A ampliação dos recursos para a Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) fomenta o desenvolvimento da pesquisa, que agora conta com a garantia dos recursos do Pré-sal.


       Entretanto, muito ainda se tem a fazer, daí a importância da eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República, em contraposição ao projeto PSDB/Serra que, enquanto ministro de FHC, liderou uma política econômica  centrada nas privatizações, seguindo as normas do Consenso de Washington, encolhendo o estado e desregulamentando os fluxos financeiros, obedecendo à ortodoxia neoliberal, o que resultou na mercantilização da visa social, aumentando a exclusão na sociedade brasileira, com uma história já marcada por privilégios de pequenos grupos sociais. Além disto, neste momento de escolha do futuro presidente de País, contribui para o enfraquecimento do processo democrático da sociedade brasileira, ao trazer para o campo do debate político questões e preconceitos que fomentaram a intolerância, a descriminação e o preconceito, inclusive contra aqueles que lutaram pela democracia, em oposição corajosa à ditadura militar, como é o caso de Dilma Rousseff.


Cuiabá, 22 e Outubro de 2010. 
        







28.10.10

A ideia da edição

       

      Com uma câmera na mão e nem uma ideia na cabeça fui a trabalho de campo parar nada menos que no bairro Parque Cuiabá.


       Acompanhada por Tatiane e professor em Outubro de 2009 conhecemos de perto parte da realidade do bairro em questão.

       A ideia de fazer umas filmagens veio de ultima hora. A princípio a intenção era analisar o contexto urbano do bairro, então a câmera não era das melhores, aliás nada mais que uma  sony 10.1 mega pixels
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       Pois bem, depois das filmagens, entrevistas e pasteis os vídeos ficaram guardados por um ano mais ou menos, então, eis que surge o wavepad.

       Longe de ser o melhor editor era o que eu tinha em mãos e para disfarçar um pouco das imagens ruins nada melhor que um PB, né não?


       Então, vamos la ao estrago?














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21.10.10

Olha a semana de geografia aí minha gente


O departamento de geografia juntamente com o Programa de Mestrado Ambiente e Desenvolvimento Regional da UFMT campus Cuiabá realiza nos dia 25 a 29 de Outubro a XV Semana de Geografia da UFMT e o VI Seminário de Pós-graduação.
A semana tem como tema “Problemas socioambientais de Mato Grosso na perspectiva da Ciência geográfica” tema sugerido pela coordenação do evento.
Na programação estão previstas palestras, mesas de debate, minicursos, apresentação de trabalhos, apresentação de projetos de pesquisa, etc.
 Trabalhos para presentação e exposição durante a semana serão aceitos até o dia 22 (sexta-feira) no departamento de pós-graduação do curso de geografia no Instituto de Ciência Humanas e Sociais.
Os trabalhos deverão se encaixar nos seguintes eixos (vide normas)
* Eixos temáticos
I-Ensino da Geografia;
II-Gestão Pública e Intervenções urbanas;
III- Legislação, planejamento e gestao socio-ambiental;
IV- A questão Agraria em Mato Grosso;
V- Desenvolvimento Regional e as transformações socio-econômicas


Mais?
 Fique por dentro da Programação completa

O quê? XV Semana de Geografia  e  VI Seminário de Pós-graduação
Quando?  25 a 29 de Outubro
Onde? ICHS e Teatro Universitário - UFMT
Quanto? R$10,00 alunos e R$15,00 público externo
Na dúvida: eventogeografia2010@yahoo.com.br
 



 

19.10.10

Teoria e Prática no campo da Geografia

Em geral a práxis diz respeito a uma abordagem teórica-prática que tendem a dar condições de uso, exercício e ação para condições da pratica do conhecimento empírico já concebido na teoria, tratando de atividades que relacionam a teoria com a prática desencadeando o aprimoramento dos conhecimentos teóricos adquiridos.
“Em seu sentido amplo, é a atividade humana em sociedade e na natureza” e que cabe perfeitamente ao pensar geográfico, apesar de relacionarmos na maioria das vezes a práxis somente enquanto teoria-prática.
Apesar de a práxis caber em qualquer área da ciência por existir agentes ativos que pensam e modificam o espaço a todo tempo, faremos uma peneira e trataremos a práxis aqui somente enquanto instrumento no ensino da geografia.
Quando propomos estudar assuntos (principalmente físicos como clima e geomorfologia) no campo da geografia, há a possibilidade de estudo da teoria afastada da pratica. É neste momento no âmbito do maior absorção do conhecimento que buscamos a práxis como parâmetro de aproveitamento, pois este é incomparável quando há uma fusão de tais metodologias - tratando aqui como teoria e método da geografia - se assim colocarmos a práxis no ensino da geografia.
Para que se vá a campo, é preciso o mínimo do conhecimento teórico acerca do assunto. A troca de conteúdo e de teoria pré estabelecida e concebida pelo docente é indispensável para que seja constatado em campo seus objetivos através da observação, sensação, percepção, diálogos, vivência e interação com o meio que esta proposto.
O campo tem a capacidade de colocar em prática o conhecimento obtido em sala de aula, e ao fazer o exercício de sair para o campo o geógrafo obtêm uma carga de absorção de conteúdo imenso que o deixa mais completo.
Como diz alguns geógrafos, não é possível assimilar totalmente o conhecimento sem uma base teórica e o complemento do campo (e/ou vice-versa). Há possibilidade de obter o conhecimento apenas com a teoria ou apenas com a prática, como é o caso de muitos agricultores familiares que usam de seus conhecimentos práticos para a sobrevivência, mas neste caso podemos dizer que o aprendizado foi em menor escala, ou seja, a práxis constatada pelos alunos, professores, mestres e/ou doutores são na sua maioria o equilíbrio entre ambas, por isso quando falamos aqui que há um aprendizado superficial do conteúdo nos referimos a menor assimilação do conteúdo em questão.
Seguindo essa linha, não há como dizer que ao exercer somente a pratica ou a teoria não produzimos conhecimento. Isso seria equivalente a dizer que a geografia não se aproveita de outras ciências para a explicação de alguns de seus conceitos, porém deixamos claro que um total aproveitamento da disciplina/assunto – tratamos aqui assuntos físicos - quando não abordamos a práxis temos uma absorção do conhecimento em menor escala.