13.1.11

[segundo sem título]

Tem dias que parece um vulcão em erupção, outros uma pluma solta ao vento.
Assim é o amor: como anda ultimamente o tempo.

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Sento-me ao lado de um amigo e pergunto-lhe o por que do desatento.
Ele não sabe de nada, diz sempre que a vida é uma grande sacada.
No centro ou na beira do barranco, desce a resposta para o pranto.
Não se sabe de mais nada, apenas que quando foi dada a largada, deu-se também  a margem para a chegada.

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juro nao querer mais que o querer
juro querer gritar para que o pranto possa passar
sao coisas tao simples, mas que no momento das crises nao se sabe ao certo se passa ou se deixa quebrar.
quebra-se o amor, quebra-se o prazer, o canto, o vento, os barrancos e os encantos.
a garganta dói por ve-lo passar e em vez da sutileza aumentar, tem-se o mais puro egoísmo e a indelicadeza que jamais poderia suspeitar.

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